QUEM SOMOS


AVD - ASSOCIAÇÃO VALORIZANDO AS DIFERENÇAS


A AVD integrou o Programa Suderj em Forma, Rio 2016, RJ e CRJ, no 2º BPM, em Botafogo, desde 2007. Em 2013, firmou parceria com o Club de Regatas Vasco da Gama, representando o clube na modalidade judô como AVD/VASCO. A parceria terminou no final do mesmo ano.
A AVD conta com parceiros como a Ortofisi, Cadevisg, Prefeitura de Belford Roxo, SUDERJ, GM Rio e No Gi. Além de apoios pontuais do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da SEEL JE, em competições internacionais.

A AVD iniciou seu atendimento em 2004, tornou-se uma Organização Social em 2012. É pioneira no país na área do judô para surdos. A AVD vem se destacando em várias competições estaduais, interestaduais, nacionais e internacionais de judô. Conquistou a inédita medalha Surdolímpica para o Brasil, um Bronze, em Taipei 2009, e Seis Medalhas (1 Ouro, 03 Pratas e 02 Bronzes) no Mundial de Lutas de Surdos, na Venezuela, levando o Brasil ao inédito 5o lugar no Ranking Geral e 4o no Judô. Em 2014, no Sul Americano de Surdos o Brasil conquistou 10 medalhas, sendo 06 de ouro, tendo sido representado por três judocas surdos da AVD. 

Esse trabalho já rendeu uma Moção na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e um Prêmio Brasil para a TV Brasil com uma matéria realizada na Polo da Rocinha.


 

JUSTIFICATIVA
A AVD tem como principais objetivos, garantir aos jovens especiais e regulares (normais), o desenvolvimento das suas aptidões para o esporte, a cultura e a cidadania.
O projeto vem lutando pela Inclusão Social e Integração, resultando na promoção social e contribuindo significativamente na formação dos jovens em cidadãos. Além de melhorar a qualidade de vida.
Outro objetivo da AVD é atingir as principais regiões do estado visando um maior envolvimento por parte das esferas municipais, estadual e federal, sobre tudo, para aumentar o número de jovens atendidos, possibilitando a Detecção de Talentos e potencializando o Alto Rendimento nos segmentos Olímpico, Paralímpico, Surdolímpico e Special Olympic.


OBJETIVOS

  •  Através de convênios, patrocínios e parcerias, esperamos qualificar profissionais para o atendimento das Pessoas Com Deficiência (PCDs), em especial o surdo, na preparação, avaliação, detecção e seleção dos alunos/atletas;
  •  Proporcionar uma melhora na Qualidade de Vida, promover o Lazer e a Formação dos Jovens em Cidadãos Responsáveis;
  •  Realizar um trabalho de base com excelência, ou seja, sem perseguir resultados. Neste vamos levar ao jovem todo o conhecimento técnico. A partir dos 13 anos de idade os jovens começarão uma iniciação voltada para o Alto Rendimento;
  •  Continuar a ser a maior referência do país no Judô Surdolímpico.


ATENDIMENTO

Formam nosso target prioritário, crianças, jovens e adultos de baixa renda e com deficiência, de ambos os sexos, e estudantes.
O projeto é coordenado pelo Professor Eduardo Duarte, graduado em Educação Física e Faixa Preta de Judô. Especializou-se no desporto para pessoas com deficiência e em várias lutas, sendo graduado em muitas delas.
A AVD possui também Fisioterapeutas, Psicóloga, Professores de Judô, Instrutores de Judô, Professor de Futebol, Fut7 e Futsal e Estagiários.
A AVD hoje atende cerca de 380 jovens. No segmento Surdolímpico a AVD promove o Judô, Futebol, Futsal e Fut7. Está buscando ampliar para o Tênis de Mesa, Ciclismo, Vôlei de Praia e Basquete 3x3.
MmM
MÍDIA


A AVD em quase nove anos de atendimento tem mais de 190 matérias em sites, jornais e revistas; e cerca de 50 matérias em TV, que dá uma inserção a cada quatro meses.

O JUDÔ
- Única modalidade do país que tem medalhas olímpicas nos três segmentos: Olímpico, Paralímpico e Surdolímpico;
- Modalidade olímpica com mais medalhas;
- A sua prática é regida por cortesia, respeito e amabilidade;
- Sua saudação é o expoente máximo da virtude social. Através dela expressamos um respeito profundo ao fundador do judô, ao professor e aos nossos companheiros. Há duas formas: Tati-Rei ou Ritsu-Rei, em pé, e Za-Rei, de joelhos. Esta última muita usada especialmente em cerimônias.

SURDO-OLÍMPICO
- Reconhecido pelo Ministério do Esporte na III Conferência Nacional do Esporte, em Brasília, no ano de 2010;
- Tem sua própria Confederação (CBDS) e Federações;
- Possui suas próprias competições: Sul-Americanos, Pan-Americanos, Mundiais e Jogos Olímpicos.



HISTÓRICO DA AVD

A ASSOCIAÇÃO VALORIZANDO AS DIFERENÇAS tem como principais objetivos, garantir aos jovens regulares (normais) e especiais, o desenvolvimento das suas aptidões para o esporte, a cultura e a cidadania. Retirando-as das ruas e de um possível caminho para a criminalidade. Com isso pretende-se evitar que os jovens fiquem ociosos, incentivando-os ao esporte, a recreação e ao acesso para a educação e cultura. Mas, o foco principal do projeto para o auxílio na transformação social é a INCLUSÃO SOCIAL e INTEGRAÇÃO através da prática do judô, contribuindo na formação destes jovens, em cidadãos.
Através das artes marciais, a criança aprende a ter respeito ao próximo, trabalhar em equipe, e conhecer seus limites como indivíduo, além de ajudar no desenvolvimento intelectual e psicomotor.
A AVD, antes Projeto Valorizando as Diferenças, “nasceu” em outubro de 2004, tendo como idealizador e coordenador o professor Eduardo Duarte, faixa preta 3º Dan e graduado em Educação Física. O projeto iniciou com apenas 04 alunos: Caio César, Adalberto Trigueiro, Allan Mendes e Paulo Alcântara e tinha como objetivo inicial contemplar apenas os surdos. 
O desafio! Inicia uma nova fase. A fase de estudos e pesquisas em relação à cultura dos surdos e os desportos dos surdos. Através destas pesquisas, o professor Eduardo Duarte descobre que já é uma constante as competições a nível internacional, como os Mundiais e o Surdolímpico, onde tem o judô como uma das modalidades.
Os surdos por não serem classificados Paralímpicos não tinham orçamento federal previsto para o desenvolvimento do desporto de surdos e ou campeonatos estaduais e nacionais. Tendo em vista a não promoção do Surdolímpico no país, o mesmo acarretava uma inserção do surdo no desporto em geral, em média, por volta dos 24 anos de idade, devido à dificuldade na comunicação, falta de profissionais qualificados e locais que atendam este público específico. Fato este que leva o surdo ao desinteresse e o abandono precoce do esporte, quando este tenta iniciar ainda jovem e não consegue interagir.
O surdo tem o desejo de se comunicar e compreender o que lhe está sendo ensinado. A partir do conhecimento mais aprofundado da linguagem de Sinais (LIBRAS), o professor Eduardo Duarte começa a criar e adaptar sinais para a terminologia do judô tendo como orientadores seus alunos e o professor Everaldo (INES). A criação dos sinais tem como objetivo a unificação de uma única metodologia no Brasil, para um melhor entendimento dos surdos praticantes de judô e professores. Estes sinais são de suma importância para o desenvolvimento do Judô para Surdos no Brasil, onde todos terão conhecimento da nova linguagem, facilitando o ensino-aprendizagem promovendo a comunicação entre os atletas regulares e ouvintes durante os  treinos e nas competições entre seus professores/técnicos.
O nome Valorizando as Diferenças e a procura de alunos regulares de baixa renda e com deficiência, de várias especificidades, estimularam a ampliação no atendimento, isto é, era preciso VALORIZAR AS DIFERENÇAS de cada um num mesmo ambiente proporcionando a todos a acessibilidade, a quebra de barreiras como o preconceito, aumento da auto-estima e a quebra da falta de comunicação.  Assim, o atendimento foi ampliado e hoje a AVD atende alunos Regulares, com Síndrome de Down, Deficiente Visual, Deficiente Intelectual, Paralisia Cerebral e Surdo.
Com uma idéia na cabeça e uma vontade única de fazer a diferença, o projeto foi criado; agora basta apenas, bom senso, e visibilidade, para que mais jovens possam ser beneficiados e passem também a valorizar as suas diferenças. 
O projeto no segmento Surdolímpico é  Bi Campeão Brasileiro de Judô de Surdos, Bi Campeão da Copa Brasil de Lutas, Campeão Estadual de Luta-Olímpica e Campeão de Futsal.

Das conquistas internacionais: A inédita medalha de Bronze no Surdolímpico (Deaflympics) em Taipei, 2009, e de Seis Medalhas no Mundial de Judô, Venezuela, 2012.
O II Brasileiro contou com a cobertura do X-Combat: www.x-combat.com.br

Atletas do Valorizando as Diferenças representam o Brasil no 21º Jogos Olímpicos de Surdos em Taipei – Taiwan. Primeira medalha do país.
Do dia 08 ao dia 10 de Setembro de 2009, 07 atletas com deficiência auditiva representaram o Brasil, no Surdolímpico na área do judô, que foi realizado no mês de setembro em Taipei - Taiwan. Os atletas brasileiros conquistaram boas colocações, tendo o judoca Alexandre Soares, se destacado ao conquistar a inédita medalha de bronze para o Brasil, sendo a única do Desporto de Surdos do país. 

Mais uma conquista inédita. Desta vez, esta se deu na III Conferência Nacional do Esporte, em Brasília.
Em 2010, Brasília foi palco da III Conferência Nacional do Esporte, evento que teve como objetivo a construção do Plano Decenal do Esporte, que por sua vez, estabeleceu linhas estratégicas, ações, metas e compromissos visando ao desenvolvimento do esporte no país na próxima década.
O professor Eduardo Duarte participou como Delegado Nato, convite este, enviado pelo Ministério do Esporte, onde com mais dois representantes do Desporto de Surdos, um de Goiás e outro do Rio Grande do Sul, conseguiram sensibilizar os delegados e integrantes do Ministério, com isso, conquistaram na plenária a aprovação do Surdo-Olímpico, ou seja, agora são três os segmentos olímpicos reconhecidos no país,  o Olímpico, o Para-Olímpico e o Surdolímpico. Uma nova fase se inicia a partir de 2011 para o Desporto de Surdos no país e contamos com o vosso apoio. 


AVD pioneira no Judô para Surdos no Brasil, agora também no Futsal de Surdos
O sonho durou quase dois anos em busca da inclusão do time de futsal de surdos em uma competição convencional e finalmente em maio de 2015 a Equipe AVD de Futsal de Surdos estréia na Liga Metropolitana de Futsal do Estado do Rio de Janeiro. E o coordenador da AVD, o Prof. Eduardo Duarte já acertou a participação da AVD no Estadual da Federação de Futsal do Estado do Rio de Janeiro (FFSERJ) que deve contar com 27 times.
É a AVD incluindo os surdos no "mundo ouvinista" e em busca de um melhor rendimento, tendo em vista que o nível das competições de surdos estão num nível bem abaixo do convencional (regular).
Os primeiros surdos nesta importante conquista são: Abel Ribeiro, Ruan Queiroz, Pedro Duarte, Renan Aprigio, Guilherme Monteiro, Washington Barbosa, Cleyton Luiz, Felipe Souza, Alan Pereira, Luiz Henrique, Welde Stellt, Leandro Narciso, Diego Nogueira e Everaldo Nicolau.

Ministério do Esporte
2010
PROGRAMA PREMIADO - FILIAL ROCINHA
 II PREMIO BRASIL DE ESPORTE E LAZER DE INCLUSÃO SOCIAL
CATEGORIA TELEJORNALISMO